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Boletim nº016 - PESQUISA A FAVOR DA MOBILIDADE, CONHEÇA O PROJETO DE CICLOVIA DESENVOLVIDO POR ALUNOS, PROFESSORES E COLABORADORES DA UFG

PESQUISA A FAVOR DA MOBILIDADE
CONHEÇA O PROJETO DE CICLOVIA DESENVOLVIDO POR ALUNOS, PROFESSORES E COLABORADORES DA UFG


O Plano Diretor de Goiânia prevê uma série de elementos que regulamentam uma política de mobilidade na cidade, incluindo aspectos relacionados ao uso de bicicletas (incentivo e infraestrutura), e sua integração com outros modos de transporte. Inclui também projetos de ciclovias para grande parte da cidade, que ainda não foram implantados.

Apesar da falta de infraestrutura cicloviária, o uso de bicicletas tem crescido na capital. Goiânia conta com 1,43 milhões de habitantes,1,085 milhões de veículos motorizados (IBGE, 2015) e possui uma frota estimada de 250 mil bicicletas. Conforme a última pesquisa origem destino, de 2000, cerca de 6% dos deslocamentos urbanos na Região Metropolitana de Goiânia acontecem por bicicleta, percentual duas vezes superior à média nacional. E este número tem aumentado nos últimos anos.

Muitos não sabem, mas existe para a cidade de Goiânia uma proposta de infraestrutura cicloviária, que se inicia na parte norte da cidade, produto de um Programa de professores da Universidade Federal de Goiás – UFG, do curso de Arquitetura e Urbanismo, denominado “Construindo um novo paradigma para a mobilidade urbana de Goiânia”. A proposta foi desenvolvida em um curso de extensão no contexto do citado Programa, em 2011, e contou com a participação de mais de 30 pessoas (Kneib e Amaral, 2012).

A proposta destaca a necessidade de uma infraestrutura cicloviária para Goiânia, de forma garantir a segurança e qualidade dos deslocamentos por bicicleta, apoiada nos pilares da sustentabilidade (econômica, social e ambiental). Ainda segundo as diretrizes da proposta, a falta de uma pesquisa origem destino atualizada de Goiânia impede que se tenham dados reais sobre a demanda e sobre a potencialidade de viagens por bicicleta. Na busca de sanar esta carência de dados, o projeto cicloviário desenvolvido pela UFG embasa-se na conexão, pelo modo bicicleta, de duas centralidades na cidade: a Praça Universitária, que contém o Campus I da UFG Colemar Natal e Silva, na região central de Goiânia; e o Campus II da UFG, denominado campus Samambaia, na região norte, conforme Prancha 1/1.

Ambos (Campus I e Campus II) constituem grandes polos geradores de viagens, que potencializariam o uso de modos não motorizados, na busca por uma mobilidade urbana mais sustentável. Prioriza-se a
localização da infraestrutura cicloviária em vias coletoras e locais, pois estas permitem uma melhor ambiência urbana, possuem um menor número de veículos motorizados e menores velocidades, favorecendo o uso da bicicleta. Para a proposta, adota-se um misto entre ciclovias, ciclofaixas e vias cicláveis, de modo a viabilizar funcionalmente a proposta sem, no entanto, deixar de priorizar a segurança do ciclista (Prancha 1/1).

Inserir e ampliar o transporte por bicicleta na matriz de deslocamentos urbanos, além de economicamente viável, é ambientalmente correto (difunde o conceito de mobilidade sustentável), sem considerar a saúde e o bem estar que a atividade física diária proporciona.

Incentivar esse modo é pensar na qualidade de vida da população, assim como proporciona mais mobilidade aos ciclistas e até mesmo aos pedestres, visto que, deixa a cidade mais humana, sociável e auxilia na diminuição da poluição e na preservação do meio ambiente.

Posteriormente ao desenvolvimento desta proposta ampla e participativa, no âmbito de um projeto de extensão, em uma segunda etapa a proposta foi detalhada em nível de estudo preliminar e anteprojeto, pelos professores, alunos e colaboradores, no curso de arquitetura e urbanismo da UFG. O anteprojeto contempla o detalhe da infraestrutura cicloviária e seus elementos, como pavimentação, sinalização horizontal e vertical, dentre outros, sempre primando pela segurança de pedestres e ciclistas, o que levou os projetistas inclusive a elaborarem propostas de redução de velocidades em algumas vias e inserção de diversos elementos e medidas de moderação de tráfego.

Referências:
Kneib, E. C., Amaral, C. V. L. (2012), O papel da universidade para a melhoria da mobilidade urbana: a experiência de um programa de extensão. In: Revista UFG, Ano XIV, no 12. Disponível em <http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/julho2012/arquivos_pdf/01.pdf>. Acesso em 04 Setembro de 2015.
IBGE (2015) Cidades @. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=520870&search=goias%7Cgoiania>. Acesso em setembro de 2015.
MOBILIZE (2015), Estrutura cicloviária em cidades do Brasil. Disponível em <http://www.mobilize.org.br/estatisticas/28/estrutura-cicloviaria-em-cidades-dobrasil-km.html>. Acesso em 14 de Setembro de 2015.




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