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Boletim nº001 - 04 Eixos Temáticos, Para Melhoria da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Goiânia

MOBILIDADE E REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA(RMG)


A Região Metropolitana de Goiânia possui 2.366.238 habitantes (IBGE, 2014). Essas pessoas realizam cerca de 4 viagens/dia¹ cada, o equivalente a um numero médio de 9.464.952 viagens/dia. Segundo dados da CMTC (2006) cerca de 36% dessas viagens são realizadas por veículos motorizados individuais, 2% veículos motorizados fretados, 30% ônibus e micro-ônibus, 6% bicicletas e 26% a pé. Para isto a RMG conta com uma frota de 1.371.953 veículos motorizados individuais², 10.769 de ônibus e micro-ônibus (DENATRAN, 2014) e aproximadamente 150.000 bicicletas.

No intuito de contribuir com discussão técnica sobre o tema, em 2015 o Fórum propõe um debate sobre mobilidade urbana, com foco na RMG, com base em 4 eixos temáticos: 1. Priorizar o Pedestre e o Ciclista, 2. Valorizar o transporte Público Coletivo, 3. Racionalizar o uso do Automóvel e 4. Planejar as Redes Urbanas. Tais Eixos corroboram as premissas e elementos da Lei Federal de Mobilidade. Cada Eixo temático será detalhado em diretrizes , ao longo do desenvolvimento do projeto de extensão em conjunto com a UFG, com base em estudos e analises técnicas de materiais e referencias bibliográficas nacionais e internacionais, de modo a contribuir com o debate sobre mobilidade urbana, notoriamente na RMG.

Notas: ¹4 viagens/dia: Este valor leva em consideração as viagens pendulares, para as quais estima-se dois percursos básicos diários (por exemplo ida para o trabalho e deslocamento para o almoço); ²veículos motorizados individuais: são a soma de todos automóveis, caminhonetes, camionetas, motocicletas e motonetas dos 20 municípios da RMG, segundo dados DENATRAN, (2014).

4 EIXOS TEMÁTICOS


1. PRIORIZAR O PEDESTRE E O CICLISTA
Todos somos pedestres em alguma parte do nosso deslocamento. Garantir um percurso adequado para que o pedestre possa deslocar-se, com qualidade e segurança, privilegia 100% da população de uma cidade. Já a bicicleta é um transporte barato, que exige baixa infraestrutura e pode substituir com eficiência os automóveis em percursos urbanos de até 8 km. Trata-se de um modo de transporte não poluente que não degrada a cidade e melhora a saúde da população.

2. VALORIZAR O TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
O transporte coletivo tem se mostrado uma das principais soluções para o problema da mobilidade nas grandes cidades. Ao transportar várias pessoas em um mesmo veículo, geram-se muitos ganhos, como de eficiência espacial e energética, capazes de contribuir para a mobilidade e para a qualidade de vida urbana. No Brasil, este modo, há muitos anos, mesmo sendo público, não tem recebido a atenção, prioridade e valor que merece. Assim, as discussões sobre o tema terão grande importância para contribuir na construção e disseminação de conceitos e propostas para o transporte coletivo, tão vital para as cidades.

3. RACIONALIZAR O USO DOS AUTOMÓVEIS
O uso excessivo do modo motorizado individual tem causado muitos prejuízos para a cidade. Poluição atmosférica e sonora, consumo de fontes de energia não renovável, incidência de acidentes e saturação da circulação urbana (congestionamentos) são alguns dos problemas causados por este modo. Além disso, racionalizar sua utilização é condição indispensável para viabilizar a prioridades aos modos coletivos e não motorizados. Assim sendo, a racionalização do uso do auto é um desafio e praticamente não é aplicada nas cidades brasileiras. Espera-se contribuir com o debate e com proposições sobre a temática, de modo a incentivar ações que objetivem uma utilização mais racional do automóvel.

4. PLANEJAR AS REDES URBANAS
A cidade é composta por diversos sistemas, que funcionam, ou deveriam, funcionar em rede. Os sistemas de transporte e o uso do solo de uma cidade são os elementos que impactam diretamente a mobilidade das pessoas. Assim, planejar como a cidade deverá se desenvolver, e como estará conectada às infraestruturas e sistemas de transporte, existentes ou a serem implementados, torna-se um elemento chave para garantir a melhoria da mobilidade.

Referências: IBGE (2014), População estimada. Disponível em <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?lang=&coduf=52&search=goias>; Acesso em 27 de fevereiro de 2015. 
CMTC (2006), Termo de Referência. Disponível em <https://www.goiania.go.gov.br/download/licitacao/cmtc/cp120003_termoreferencia.pdf>. Acesso em 27 de fevereiro de 2015.
DENATRAN (2014), Frota Nacional (Dezembro de 2014). Disponível em <http://www.denatran.gov.br/frota2014.htm>. Acesso em 26 de fevereiro de 20 15.


Link para baixar em PDF: Boletim 001
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