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Boletim nº002 - Princípios da Mobilidade Branda, Conhecendo a Soft Mobility (Mobilidade Branda) e suas Formas de Favorecer os Pedestres e o Meio Ambiente

PRINCÍPIOS DA MOBILIDADE BRANDA
CONHECENDO A SOFT MOBILITY (MOBILIDADE BRANDA) E SUAS FORMAS DE FAVORECER OS PEDESTRES E O MEIO AMBIENTE


Com o repentino aumento de veículos automotores no início do século XX, o culto ao automóvel se popularizou pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil. Arelação que existia entre os edifícios e as ruas foi totalmente afetada, já que por muitos anos os carros veem conquistando cada vez mais o espaço urbano e, por conseguinte, moldam novas formas de ocupação de espaços, afetando as cidades contemporâneas. Muitos projetos urbanísticos executados ou em execução reafirmam o quanto o fluxo de automóveis tem importância e os consideram agentes modeladores da forma e da qualidade do espaço. Assim, por motivos tradicionais, a mobilidade do pedestre acaba sendo desconsiderada do campo do planejamento de transportes e da própria cidade. 
Mas do que afetar a qualidade do espaço público, estes fluxos modeladores comprometem a qualidade de vida das pessoas, o que desencoraja pedestres a vivenciar o cenário urbano, transformando-lhes em seres enclausurados (do carro para o edifício, do edifício para o carro). Como forma de incentivar Políticas Urbanas a buscarem alternativas de melhora para a para a Mobilidade, o estudo Soft Mobility (o que poderia ser traduzido como algo do tipo Mobilidade Branda) repudia o movimento “somente carros”, na tentativa de desacelerar a formação de grandes centros e favorecer os pedestres e o meio ambiente. São através de pequenas intervenções e adaptações, que a Mobilidade Branda procura inspirar usuários, urbanistas e autoridades a repensar o uso e a função das ruas. Uma rua é considerada completa, quando é projetada e possui infraestrutura para possibilitar a harmonia e equilíbrio entre os diversos fluxos: pedestre, ciclistas, motoristas e usuários de transporte público. Ruas completas devem proporcionar segurança, atrações, conforto e acessibilidade, o que resulta na melhora das interações sociais e da saúde econômica de um bairro.

“Ruas são espaços públicos que podem contemplar uma multidão de atividades e funções – não somente movimento de veículos, pedestres e ciclistas, mas também lugares de reuniões, socialização, estadia e recreação.”– Adaptive Streets (2013)

Texto traduzido e adaptado com base em Jordan Lewis and Mike Schwindeller (2013); WRT (2014); Strelka Institute (2013)

INTERAÇÕES MAIS FORTES COM A VIZINHANÇA


Adaptações em vias considerando-se toda a sua largura (de fachada-a-fachada) convidam as pessoas a ficarem e interagirem e são vitais para um bairro habitável e dinâmico; proporcionam retorno econômico e social para os negócios locais como para os residentes.

ENCORAJAR O TRANSPORTE ATIVO E RUAS SEGURAS 


As adaptações nas vias do tipo fachada-a-fachada devem priorizar o pedestre e o uso da bicicleta, os quais fornecem ao ser humano melhor saúde, enquanto reduzem congestionamento e a emissão de Co2. Um aumento de pedestres e uso de bicicletas para o tráfego moderado reduziria o número

ATIVAR RUAS PARA NOVOS USOS E ATIVIDADES 


O espaço da rua - desde a vaga do estacionamento até uma quadra inteira - pode e deve servir para variadas funções. Para agregar a mobilidade, as ruas podem ser programadas como lugares de recreação, esportes e socialização.

NUTRIR A SAÚDE HUMANA E ECOLÓGICA


As vias de tráfego tem o potencial de sustentar a saúde e a mobilidade humana. Ao mesmo tempo, podem amparar os processos naturais e sistemas ecológicos que têm uma direta relação com a saúde do homem.

Referências: Jordan Lewis and Mike Schwindeller (2013), Adaptive Streets, Seattle. Disponível em <http://issuu.com/schwin/docs/14_04_26_adaptivestreets_final> Acesso em 24 de fevereiro de 2015;
WRT (2014), Complete Streets. Disponível em <http://issuu.com/wrtdesign/docs/wrt_complete_streets> Acesso em 24 de fevereiro de 2015; 
Strelka Institute (2013), Designing Urban Flows For Pedestrians, MIC. Disponível <http://issuu.com/strelkainstitute/docs/130827_strelka_workshop_book> Acesso em 24 de fevereiro de 2015; 
CUSTOMMADE (2014), Walkable Urbanism on the Rise. Disponível em <http://www.custommade.com/blog/walkable-urbanism/> Acesso em 02 de março de 2015.


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